À moda antiga só porque, no tema, estão de volta os velhos conflitos da Guerra Fria, opondo soviéticos e ocidentais. Trata-se do ótimo O espião que sabia demais, de Tomas Alfredson, com elenco estelar encabeçado por Gary Oldman (foto, magistral), mas também com os ótimos John Hurt e Colin Firth em destaque.
A história do escritor John LeCarré tem adaptação afiada, em que a trama requer atenção e concentração do espectador. Talvez por isso tenho sido fácil ouvir críticas e muxoxos de alguns na saída do cinema. Inclusive gente saindo antes do fim, chamando de filme ruim. É o contrário: filme bom demais, mas que pede pensamento. E muita gente se desacostumou de pensar.
A direção de arte faz outro belo trabalho na reconstituição do início dos anos 1970, em cidades como Londres, Istambul e Budapeste. Ritmo, trilha sonora, intepretações, enredo centrado nos organismos de espionagem e contraespionagem de britânicos e russos, tudo concorre para um entretenimento de alto nível.
Beijocas!
Me parece ser um bom filme, Clarinha. E vou assistir…ainda neste ano heheheeh bjs
Alex