A comedinha é fraca, mas há alguma coisa interessante em Gente grande, o novo filme de Adam Sandler e cia. A premissa do reencontro de uma turma de amigos 30 anos depois, e tendo como motivo o funeral do treinador que os levou à vitória num campeonato de basquete, já foi explorada em produções similares. Aqui, importa reunir as famílias dos cinco amigos (foto), confrontar o que foi feito de cada um e, a parte interessante, dos filhos deles.
Dos cinco “protagonistas”, Adam Sandler é o único bem-sucedido. Tanto que ele escamoteia dos amigos o fato de ter uma empregada doméstica – luxo a que nem sua mulher sofisticada se compara. Os demais vão de mal a pior: um finge que tem um carro esporte; um cozinha em casa enquanto a mulher trabalha fora; um tem lindas filhas, mas uma mulher mais velha e apresentada como ridícula; um não se casou, é beberrão e, portanto, um fracassado. Chavões.
O que salvei da comédia foi a liçãozinha de moral: enquanto os “velhos” lembram os bons tempos, seus filhos não sabem nem brincar. A oportunidade de reunir todo mundo numa bela casa de campo permite que pais e filhos vivenciem novas experiências, como por exemplo largar o celular, os jogos eletrônicos e toda a tecnologia, em nome da natureza, das brincadeiras ingênuas e criativas.
Isso diz algo a alguém.
Beijos!
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