Homem de ferro 2. de Jon Favreau, explora bem o personagem dos quadrinhos, mas prefere mergulhar, desta vez, em questões psicológicas, como a dificuldade do herói, Tony Stark, de lidar com o papel que lhe cabe na sociedade, com a finitude, com o amor, com a fama e a sedução. Os rivais do Homem de Ferro, agora, são o governo norte-americano, que quer se apossar de sua armadura superpoderosa; a indústria bélica, que pretende afanar o invento do rival para vendê-lo às Forças Armadas; e um russo vingativo, que precisa provar ser coautor do invento e se vingar da família Stark.
Adoro o Robert Downey Jr. (foto) e o acho perfeito no papel do herói amargurado, mas o filme tem também um Mickey Rourke sensacional como o russo doidão; Scarlett Johansson, como uma agente dupla; a chatinha da Gwyneth Paltrow (que ganhou o Oscar que era da Fernanda Montenegro); Sam Rockwell, como o vilão industrial; e muitos outros bons artistas.
Com bons efeitos, música e ainda “questões” para pensar, Homem de Ferro 2 dá conta do recado, ainda que sem o impacto do primeiro.
Beijinhos!
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