O Festival de Cinema de Brasília terminou na noite de terça-feira cheio de polêmica, principalmente pela baixa qualidade dos filmes selecionados, a quantidade de documentários (quatro a dois contra os de ficção) que mal permitiu a premiação de ator e atriz e o conseqüente esvaziamento da sala do Cine Brasília, usualmente lotada nos dias de festival (nos anos anteriores). A vitória de Filmefobia, de Kiko Goifman, gerou vaias entre os presentes, devido às características do filme – uma simulação de documentário sobre fobias em que atores e não-atores são confrontados com objetos de pânico, como cobras, pênis e até anões. Enfim, após oito dias, destacaram-se as produções exibidas fora de competição, como as cópias restauradas de São Bernardo, de Leon Hirszman, e Lance maior, de Sylvio Back, apresentadas respectivamente na noite de abertura e no encerramento do festival.
Beijocas!
Posts recomendadosVer Todos
A descoberta do Brasil e outros deslocamentos
Delicada e forte carpintaria literária
Diferentes emoções numa impressionante coleção de contos
Silêncio! Precisamos ouvir o canto da iara
Nas alturas escarpadas da estética
Falta de pensamento e de contato com a realidade, e a canalhice de sempre