Foi lançado recentemente em Joinville o documentário A luz de Schwanke, de Ivaldo Brasil Jr. e Maurício Venturi. Com 17min de duração, fala sobre a arte de um dos expoentes da geração 80, o artista catarinense Luiz Henrique Schwanke (1951-1992). Traz depoimentos de amigos e familiares, além de análises de importantes críticos de arte, sobre o artista que operava em diversas linguagens e que revolucionou ao criar, para a Bienal de São Paulo de 1991, o cubo de luz, uma instalação que lançava luzes sobre o espaço da capital paulista com tamanha intensidade que provocou a interferência do DAC, preocupado com o tráfego aéreo. Schwanke também pintava – é dele a série de pinturas conhecida como os linguarudos – e criou, com baldes e bacias, formas e instalações que expôs em espaços de várias partes do país. O documentário presta o importante papel de resgatar a figura deste artista nem sempre compreendido, mas cuja obra permanece.
Beijocas!
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