Meu autor predileto, nos últimos 10 anos, Philip Roth, acaba de ter lançado no Brasil seu mais recente romance, Homem comum. Na linha do anterior, O animal agonizante, agora mais do que nunca, o escritor norte-americano de origem judaica trabalha as questões da morte. Saúde e doença traçam a linha narrativa de Homem comum, que começa com o enterro do personagem central para depois voltar à infância (e suas doenças), à maturidade (idem) e à velhice (mais ainda). A angústia da finitude, da perecibilidade, da fragilidade que cerca o corpo e lhe reduz a transcendência conduz a trajetória de um homem que não foge à norma, mas nem por isso deixa de atrair interesse em sua incansável busca por felicidade. O melhor de tudo, sempre, é a escrita de Philip Roth. Quem me dera escrever como ele!
Beijocas!
Posts recomendadosVer Todos
Delicada e forte carpintaria literária
Diferentes emoções numa impressionante coleção de contos
Silêncio! Precisamos ouvir o canto da iara
Nas alturas escarpadas da estética
Falta de pensamento e de contato com a realidade, e a canalhice de sempre
Meu mais novo amigo de infância