Oscar Niemeyer vai completar 100 anos este ano e, para homenageá-lo, em Belo Horizonte está em cartaz uma exposição que ocupa a Grande Galeria do Palácio das Artes e o Museu de Arte da Pampulha (projeto dele). Só fui à do PA, mas, embora pequena e de curto acervo, não deixa de ser um manancial de sabedoria. Estão ali à mostra fotos de trabalhos dele, desenhos, rabiscos, anotações, maquetes, livros, fotos, recortes e uma linha do tempo que mostra, em esboços desenhados pelo próprio arquiteto, os principais projetos, no Brasil e no exterior, que fizeram dele o nome na arquitetura moderna em todo o mundo. Niemeyer, sobretudo, é um humanista, que explica continuar sendo comunista, quase centenário, por enxergar a necessidade de lutar pela igualdade, contra as injustiças, por defender que as pessoas não passem pela vida sem transformar o mundo. Suas frases e trechos de entrevistas ilustram toda a mostra, com a clarividência de quem propõe que a arquitetura só faz sentido se incluir o social.
Ele é demais! e Beijos!
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