Fui ver As férias de Mr. Bean na expectativa de algo que me fizesse rir e me emocionasse, e não me decepcionei. Como havia lido nas críticas, ele consegue dosar humor e poesia sem ser piegas, cita grandes artistas da mesma arte, como Tati e Chaplin, sem copiar ninguém. Afinal, Mr. Bean sozinho é uma máquina de provocar risadas. Seu jeito atrapalhado já conquistava nos esquetes de TV, e no cinema está tudo ali, concentrado. O ganho extra vem em forma de crítica deslavada a certo cinema cabeça, pedante, que o filme descasca na figura do ótimo Willem Dafoe. Vale a pena acompanhar a jornada de Rowan Atkinson tentando chegar a Cannes para desfrutar uns dias na praia e esbarrar com todo tipo de percalço, a maioria provocada por ele mesmo. Com direito a um menininho encantador, a uma doce mocinha e a um vilão charmoso.
Beijocos!
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