Ou Bono x Mick. É o que todo mundo está discutindo. Afinal, qual show foi melhor, o da banda inglesa ou o da irlandesa?Pra mim, que vi pela TV (abaixo a Rede Globo, que transmite, mas corta e mente!), fica mais fácil achar que o U2 foi melhor. O show foi mais performático, maior, contemplou todas as expectativas dos fãs. Bono soube agradar, falando de política e futebol, puxando nosso saco, prevendo o hexa e garantindo que Deus é brasileiro. É claro, no entanto, que quem estava em meio à multidão de 1,5 milhão de Copacabana, naquela celebração orgástica e popular, sentiu mais emoção ali do que no meio de “apenas” 73 mil colegas. De qualquer maneira, para nós, coroas roqueiros, como soa bem ouvir rock do bom, compartilhado em nosso país, como em nossa mais tenra adolescência jamais sonharíamos. Mick Jagger ainda jovem e impossível. E como soa como música aos nossos ouvidos o discurso dos nossos ídolos pop, antenados com o mundo que os cerca, e não expressão do que já foi chamado de alienação.
Pessoal, só para constar: quem começou tudo isso que o Bono hoje representa foi George Harrison, em 1971, com o concerto para Bangdalesh. Cujo registro está sendo reeditado em caixinha de dois CDs remasterizados e até com faixa bônus. Viva o George!
Beijos!
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