Sonhos não podem ser engavetados

A live dessa terça, 15/6, promovida pelo Instituto Cultural Casa de Autores via Instagram e conduzida pela jornalista e escritora Flávia Ribas, permitiu uma viagem à vida literária de Clara Arreguy. Desde os primórdios como leitora aficionada, nascida numa família com essa característica, até se tornar escritora e editora, hoje com 27 livros autorais e 68 editados pela Outubro (entre os dela e os de outros autores).

Clara contou como as coleções de As Mil e Uma Noites, Tarzan, Karl May, Mistério Magazine de Ellery Quinn, Machado de Assis e tantas outras, presentes nas estantes da sua casa e dos tios e primos, alimentaram gerações de leitores na família. E como gostava de escrever desde as primeiras redações escolares. Paixão que sinalizou um futuro profissional e de realização pessoal.

A profissão de jornalista, exercida durante 30 anos, e as primeiras criações, lançadas em 2005, levaram à formalização, em 2015, da Outubro Edições, nova atividade que assumiu naquele ano, após a aposentadoria na imprensa.

Com a condução simpática e inteligente de Flávia Ribas, que, como Clara Arreguy, integra a Casa de Autores, o papo concluiu com Clara contando que desobedeceu o conselho dos amigos que a desestimulavam da autopublicação: “Sonhos não podem ser engavetados”, defendeu. Esperar que uma grande editora o descubra pode levar um escritor a se manter eternamente inédito, abortando uma carreira que só depende de cada um pra existir.

O link para a live vai a seguir. Vale a pena conferir o papo de Flávia e Clara:

https://www.instagram.com/p/CQKM4raBhP_/