Toda a emoção que senti no filme Herbert de perto, de Roberto Berliner e Pedro Bronz, sobre o principal nome dos Paralamas do Sucesso, tem a ver tanto com a história dele quanto com a minha. A trajetória de Herbert Viana comove pela qualidade do rock que ele fez e faz ao lado dos companheiros de banda, Bi e Barone, desde o início dos anos 80, mas também pelo lado pessoal, o acidente que matou sua amada companheira Lucy e o deixou paralítico e com sequelas pesadas em vários níveis. Como diz Hermano Viana, seu irmão amadureceu em público, acompanhado por fãs e mídia, e agora, após o acidente, está tendo sua recuperação também à vista de todos, de maneira exposta e corajosa.
Por outro lado, o filme emociona quando a gente relaciona aquelas deliciosas músicas que eles faziam com etapas marcantes da nossa própria vida pessoal, e olhar pra trás em momentos de balanço como este, em que estou às vésperas de completar 50 anos, aponta perdas e ganhos na trajetória, saudades e conquistas. Tudo com trilha sonora.
O documentário não é nenhum primor de linguagem, mas traz a essência do que o fã – ou não – quer saber sobre o artista e a banda.
Por outro lado, o filme emociona quando a gente relaciona aquelas deliciosas músicas que eles faziam com etapas marcantes da nossa própria vida pessoal, e olhar pra trás em momentos de balanço como este, em que estou às vésperas de completar 50 anos, aponta perdas e ganhos na trajetória, saudades e conquistas. Tudo com trilha sonora.
O documentário não é nenhum primor de linguagem, mas traz a essência do que o fã – ou não – quer saber sobre o artista e a banda.
Beijos!
Posts recomendadosVer Todos
A descoberta do Brasil e outros deslocamentos
Delicada e forte carpintaria literária
Diferentes emoções numa impressionante coleção de contos
Silêncio! Precisamos ouvir o canto da iara
Nas alturas escarpadas da estética
Falta de pensamento e de contato com a realidade, e a canalhice de sempre