Amigos leitores, estive ausente nos últimos dias devido a uma gripe forte e outros males que me acometeram, que me tiraram do ar. Em seguida, tivemos problema similar (mas pior) com o Paulo, que até baixou hospital – mas já está melhor.
Nesses dias, aconteceram coisas interessantes, como o desenrolar da Copa do Mundo. Acaba de terminar a segunda semifinal e teremos a inédita final entre Espanha e Holanda. Não posso dizer isso sem lembrar da gravação de Leila Diniz no disco Sentinela, de Milton Nascimento: “Brigam Espanha e Holanda pelos direitos do mar. O mar é das gaivotas (…) é de quem o sabe amar…”. O título da faixa é um poema em si, uma frase de Leila: Um cafuné na cabeça, malandro, eu quero até de macaco…
No campo cultural, uma boa polêmica que não abordei aqui foi a Feira da Agricultura Familiar – Brasil Rural Contemporâneo, que teve lugar na Concha Acústica, em Brasília. Além dos estandes e barraquinhas de toda feira, essa teve shows maravilhosos, todos de graça, com público numeroso e feliz. E, como não podia deixar de ser, críticas ácidas daquela parte da imprensa reacionária, que acha que qualquer dinheiro gasto num evento de pobres será mal gasto.
Dos shows, só consegui ver o Bahiana System, com BNegão de convidado; Cabruera, com Totonho de convidado; o gaiteiro gaúcho Gilberto Monteiro; o DJ MAM… Todos sensacionais, com ritmos brasileiros processados de forma alegre e moderna.
Os grandes nomes, como Paulinho da Viola, Lenine e Alceu Valença, perdi. Comecei a ficar doente, na verdade, lá na feira, depois (mas não por causa) de tomar deliciosos chopes artesanais da produção familiar gaúcha…
Enfim, é isso. Não tenho ido ao cinema e estou acabando de ler um livro de mais de 500 páginas, que comento em breve.
Beijocas!
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