Acabo de ler o policial O homem dos círculos azuis, de Fred Vargas, escritora francesa criadora do personagem Jean Baptiste Adamsberg, que aparece em outras de suas histórias, como O homem do avesso. Desta vez, a trama se passa anteriormente à deste último romance. Adamsberg acaba de chegar a Paris, promovido a chefe de delegacia, e intriga seus subordinados, como o inteligente investigador Danglard, por seus modos diferentes, intuitivos, calmos, aleatórios, até alheios. Apesar da trama interessante, o forte de Vargas são as personagens, como os dois já citados, de temperamentos tão díspares, além da excepcional mulher que é Mathilde e do próprio homem dos círculos azuis. O desfecho, com suas reviravoltas, lembra Agatha Christie.
Beijocas!
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