Foi com orgulho que participei, ontem (quarta), da abertura da exposição Brasília submersa, do fotógrafo Beto Barata. Junto à mostra de 51 fotos, foi lançado o livro do qual tive a honra de participar. Fiz com Beto as pesquisas e entrevistas com pioneiros que trabalharam na construção da barragem do Lago Paranoá, e depois escrevi os textos do livro, respondendo ainda pela revisão.
Brasília submersa trata do lago artificial que banha a capital federal. Construído junto com a cidade, o lago conta histórias há 50 anos. Há, em suas águas, desde a natureza submersa ao longo do tempo, com animais e vegetais, até parte da história da construção, com uma vila de operários e sua arqueologia, automóveis que ali caíram por acidente, lixo, lixo e mais lixo.
Beto Barata é fotógrafo e mergulhador. Licenciou-se do Estadão no ano passado para cuidar do projeto, que teve recursos do Fundo de Apoio à Cultura do governo do DF. Trabalhamos muito, com emoção e dedicação. O resultado ficou maravilhoso. A exposição tem uma seção com fotos subaquáticas colocadas em molduras semelhantes a aquários. Tem um vídeo, feito pelo companheiro de trabalho André Corrêa, tem ampliações maiores e menores, tem objetos recolhidos da Vila Amaury. É muito emocionante.
Está em cartaz no anexo do Museu da República, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A história toda pode ser conferida no blog do Brasília Submersa: http://projetobrasiliasubmersa.blogspot.com/ .
Beijos!
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