A polêmica em torno de Meu nome não é Johnny diz respeito à impressão que o personagem principal, João Estrella, deixaria sobre os espectadores: seria colocado como vítima ou não? Gostei do filme de Mauro Lima, não concordo que o jovemzinho de classe média que vira traficante seja vitimizado na fita. Acho que a juíza, sim, foi condescendente com o cara, condenando-o a cumprir pena em manicômio judicial, quando ele não tinha nada de louco ou portador de sofrimento mental. Era, na verdade, um porra-louca sem noção de valores, por falta de educação e presença familiar. Deveria ir em cana, mesmo. Mas o filme é legal, divertido (quando não baixo-astral), e a figura de Estrella é simpática, principalmente na pele do sempre carismático Selton Mello.
Beijos!
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