Está certo, Russell Crowe não tem exatamente o perfil de comédia romântica, mas mesmo assim não chega a comprometer no papel de um homem de negócios detestável em Um bom ano. Inglês, ele herda de um tio charmoso (Albert Finney) uma vinícola na França, quer passar a régua por lá e fazer mais dinheiro, mas esbarra em questões humanas e numa paixão que nunca experimentara e que vai mudar sua vida. Está certo, também, que o roteiro é previsível e que nada chega a surpreender, mas a construção do filme (de Ridley Scott) corre sem maiores percalços, com boas cenas de flashback, o menino e o tio num passado idílico. Vale a sessão da tarde.
Beijins!
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