Ficaram para os dois últimos dias do Festival de Brasília os melhores longas em competição. Chega de saudade, de Laís Bodanzky, ambientado num salão de baile ao longo de uma noite, reúne tipos solitários em situações ora líricas, ora cômicas. Tônia Carrero, Leonardo Villar, Stepan Nercessian, Cássia Kiss e um time de coadjuvantes de primeiro time arrancam emoções diversas, ao som de uma banda cujos crooners são Elza Soares e Markú Ribas. Comovente, bem interpretado, uma delícia.
Na última noite, foi a vez de Anabazys, o documentário feito por Paloma Rocha (filha de Glauber) e Joel Pizzini sobre o diretor de Terra em transe. Caótico, político, polêmico, o longa conseguiu mostrar um pouco da personalidade do cineasta baiano durante as filmagens de A idade da Terra.
Entre os curtas, nada muito empolgante: apenas Eu sou assim, com Maurício Tizumba fazendo papel do sambista Wilson Batista, e Busólogos, sobre pessoas aficionadas por ônibus.

Beijinhos!