Estreou ontem o épico Desejo e reparação, de Joe Wright, baseado no romance de Ian McEwan. Em tom grandiloqüente, narra as relações entre dois jovens de classes sociais diferentes, na Inglaterra pré-Segunda Guerra. Robbie e Cecilia se amam, mas ele é filho da governanta do castelo da família dela. A irmã mais nova de Cecilia, Briony, também interessada no rapaz, acaba denunciando-o injustamente por um crime sexual. Robbie vai preso, alista-se na guerra e, anos depois, Briony tenta redimir-se da injustiça cometida e o faz via literatura, ao se tornar uma escritora famosa. Desejo, culpa, repressão, a violência em vários aspectos, inclusive na batalha sangrenta de Dunquerque, no norte da França, fazem de Desejo e reparação daqueles filmes de duas horas de duração em que mergulhamos de cabeça. Tem trilha sonora um pouco over, mas fotografia linda, boas interpretações e elementos suficientes para lhe garantirem sete indicações ao Globo de Ouro.
Beijocas!
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