Na terceira noite do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o longa de Julio Bressane, Cleópatra, gerou mais polêmica ainda. Com Alessandra Negrini na pele da rainha do Egito, com um sotaque maluco, Miguel Falabella como Júlio César e Bruno Garcia como Marco Antônio, a película deixou a desejar em quem esperava reconstituição histórica ou coerência com as versões já conhecidas. Numa ambientação kitsch de cenários interiores e poucas cenas nas pedras de praias do Rio de Janeiro (das quais o diretor não abre mão), o resultado foi um cult para os fãs de Bressane e um porre para o público mais senso comum. Os curtas O presidente dos Estados Unidos, sobre um homem que surta achando que é o próprio Bush, e Uma, sobre uma mulher que cai em si na relação com marido e filha, não chegaram a empolgar.
Beijos!
Posts recomendadosVer Todos
A descoberta do Brasil e outros deslocamentos
Delicada e forte carpintaria literária
Diferentes emoções numa impressionante coleção de contos
Silêncio! Precisamos ouvir o canto da iara
Nas alturas escarpadas da estética
Falta de pensamento e de contato com a realidade, e a canalhice de sempre