Na segunda noite competitiva do Festival de Brasília, o filme Meu mundo em perigo, de José Eduardo Belmonte, dividiu opiniões, embora tenha agradado mais do que produções anteriores do cineasta brasiliense. Histórias que se cruzam em novelo de emoções dão o tom. Um homem perde a guarda do filho para a ex-mulher, envolve-se com uma jovem e atropela um velho. O filho do velho vai atrás dele. Personagens em desagregação se tangenciam. Belas interpretações e trilha sonora vigorosa completam o quadro. Nos curtas, mais divisões: Café com leite foi o mais bem aceito, ao mostrar as relações entre um casal gay, formado por dois jovens, e o irmãozinho de um deles, depois da morte dos pais. Décimo segundo completou a noite, sem muito sucesso na história de um casal que se reencontra num apartamento, em meio a mútuo constrangimento.
Beijocas!
Posts recomendadosVer Todos
A descoberta do Brasil e outros deslocamentos
Delicada e forte carpintaria literária
Diferentes emoções numa impressionante coleção de contos
Silêncio! Precisamos ouvir o canto da iara
Nas alturas escarpadas da estética
Falta de pensamento e de contato com a realidade, e a canalhice de sempre