Foto: Divulgação
Vejo que fiquei devendo o comentário do último filme a que assisti antes de adoecer, Kick-Ass – Quebrando tudo. Me foi recomendado pela crítica do Tiago Faria, como sempre antenado para coisas ousadas. É o caso. Comédia escrachada, acompanha o rapazote, Aaron Johnson, que cisma de virar super-herói, mesmo não tendo poder algum. Ele compra um ridículo uniforme de borracha pela internet, sai por aí combatendo criminosos, leva uma surra e uma facada e quase morre.
Mas nisso se envolve com um violento chefão do crime organizado e com outro “super-herói”, Nicolas Cage, que, para vingar a mulher morta, treina a própria filha, uma menininha que podia ser fofa, Chloe Moretz (foto), para virar uma máquina mortífera.
Com trapalhadas que têm tudo para dar errado – e dão – e com a veia politicamente incorreta correndo solta, o filme de Matthew Vaughn lembra em certos momentos Quentin Tarantino, na maneira como escancara e quebra tabus, como toca uma trilha sonora radical, como dialoga com os quadrinhos. Tem hora que é meio nojento, mas serve bem para agitar as águas mornas do humor cinematográfico.
Mais beijos!
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