Na noite de sexta-feira estive no ponto de cultura Menino de Ceilândia, na cidade satélite de mesmo nome, aqui no Distrito Federal, para um debate sobre comunicação e cultura. Para quem não sabe, os pontos de cultura são um projeto do governo, bancado pelo Ministério da Cultura, em parceria com as iniciativas locais, para manter lugares e entidades culturais. Um galpão sedia o grupo, um bloco carnavalesco que, ao longo do ano, promove oficinas e atividades culturais com a participação da comunidade. O governo paga o aluguel e mais o trabalho de um técnico, além de computadores para a chamada “inclusão digital” – termo que eu acho horrível. O grupo com o qual debati lá foi a ONG Faci (Fé, Amor e Cidadania). Artistas, professores, escritores, o pessoal da Ceilândia quer mostrar que o estigma da violência e da miséria contra a periferia não se sustenta, já que lá também há cultura viva e dignidade. Tudo de bom!
Beijos mil!
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