Por mais edificantes que se pretendam certos dramas de cinema, há limite até pra ser bonzinho. Um enfiado de clichês marca Ela dança, eu danço, em que um delinqüentezinho (e dançarino) de rua tenta uma oportunidade numa escola de artes depois de ter ajudado a depredá-la numa noitada. Branco criado num bairro pobre de pretos, o “herói” do filme supera tudo com o amor de uma patricinha (de quem se torna partner num show de dança moderna) e o esforço de se disciplinar, rejeitar os amigos marginais, até alguém morrer tragicamente e todos encontrarem um rumo. Argh.
Ah, salva-se a música.
Beijos!