Para mostrar como não é fácil o filme Guerra ao terror, de Kathryn Bigelow, ganhador do Oscar nas principais características, basta verificar que, uma semana antes do prêmio, ele nem estava em cartaz em Brasília. Tinha entrado e saído rapidinho do circuito. Mas voltou, claro. E só então pude vê-lo. Que filme bom! Não apenas pelo tratamento da questão da guerra que os norte-americanos empreendem no Iraque desde a derrubada de Saddam Hussein, mas pelo mergulho na alma humana, com suas grandezas e fraquezas, reveladas quando as pessoas se expõem aos próprios limites.
As interpretações são marcantes, assim como a fotografia, a montagem, o ritmo, tudo. Cinema como deve ser – no meu humilde entendimento.
Beijos!
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