Outra leitura que levei para a viagem foi a de um clássico que não havia lido antes, Pedro Páramo, de Juan Rulfo, que pelo nome completo descobri que também só podia ter sido basco: Juan Nepomuceno Carlos Pérez Rulfo Vizcaíno.
O escritor mexicano só lançou dois livros em vida: o romance (curto, seco, duro, árido, poesia no osso) Pedro Páramo e o volume de contos Chão em chamas. O livro que tenho reúne os dois. Dos contos, li alguns, ainda não terminei. O romance me tocou profundamente. Me fascinou o exercício de escrita enxuta, o mergulho na alma do povo, a viagem existencial, poética e social, tudo costurado com a pena do amor implacável.
Beijocas!
Posts recomendadosVer Todos
A descoberta do Brasil e outros deslocamentos
Delicada e forte carpintaria literária
Diferentes emoções numa impressionante coleção de contos
Silêncio! Precisamos ouvir o canto da iara
Nas alturas escarpadas da estética
Falta de pensamento e de contato com a realidade, e a canalhice de sempre