E como deixei de comentar aqui o brasileiro O homem do futuro, de Cláudio Torres, igualmente viagem no tempo e cheio de pressupostos sobre alterar ou não o passado e, consequentemente, o futuro? Falha nossa. Mais filosófico que propriamente ficção científica, o filme deixa brilhar, mais uma vez, o talento de Wagner Moura, aqui bem coadjuvado por Alinne Moraes, Maria Luísa Mendonça, Gabriel Braga Nunes e outros bons atores de suporte.
A emoção maior vem da música, o tema da Legião Urbana cantado numa festa de 1991 pelos protagonistas, o que dá o tom a tudo: temos nosso próprio tempo…
Com as idas e vindas como convém a esse tipo de filme, O homem do futuro revela a maturidade do diretor e do protagonista, e até da produção nacional, que se arrisca em gêneros antes impensáveis, a não ser como farsa total. Desta vez, uma bela reconstituição tanto do passado como do nosso presente de ficção científica.
Beijus!
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